terça-feira, 17 de janeiro de 2012

tartaruga marinha

tartaruga marinha


As tartarugas marinhas são animais solitários e possuem a audição, a visão e o olfato desenvolvidos, além de uma grande capacidade de orientação. Medem dois metros de comprimento e pesam 600 kg. As tartarugas marinhas podem ser vegetarianas, carnívoras e onívoras. Elas se alimentam de águas-vivas e de sua fauna acompanhante.Infelizmente, muitas vezes elas confundem sacos plásticos ou celofane com águas-vivas e morrem por indigestão. Sua boca não possui dentes, somente mandíbulas com bordas afiadas. Podem dormir na superfície quando estão em águas profundas ou no fundo do mar, sob rochas, em áreas próximas à costa.


O acasalamento começa com a fêmea escolhendo o macho para namorar e inicia-se com mordidas no pescoço e nos ombros. Uma fêmea pode realizar em média de três a cinco desovas para uma mesma temporada de reprodução, com intervalos médios de 10 a 16 dias. No Brasil, as desovas acontecem entre os meses de setembro e março. Os filhotes rompem os ovos e nascem após 45 a 60 dias de incubação em média. Eles podem ser atraídos pelas luzes das estradas ou dos hotéis na beira da praia, o que faz com que eles morram. Todo ano as tartarugas marinhas vão à praia para botar seus ovos. Muitas vezes seus filhotes são capturados por predadores, como por exemplo, caranguejos, abutres, polvos e peixes. Seus filhotes botam seus ovos na mesma praia em que eles nasceram. Normalmente de cada cem filhotes apenas um consegue sobreviver.
As tartarugas marinhas podem medir 2 m de comprimento e chegar a pesar até 600 kg. Elas vivem em águas tropicais e estão mais adaptadas às águas frias devido a sua derme grossa e oleosa. Elas possuem extremamente desenvolvidos os sentidos da visão, do olfato e da audição, além de terem um senso de orientação impressionante.
A característica mais marcante da tartaruga de couro, por exemplo, é a consistência de sua carapaça que não é constituída de placas ósseas, mas sim recoberta por uma pele grossa e coriácea (semelhante ao couro).
As tartarugas-marinhas se alimentam basicamente de águas-vivas e de sua fauna acompanhante. Infelizmente, elas confundem sacos plásticos ou celofane com águas-vivas e correm o risco de morrerem por indigestão. Utiliza as patas como nadadeiras e nada a uma velocidade de 20 km/h.

A espécie de tartaruga verde se alimenta de algas e, por isso, é encontrada em grande quantidade no litoral brasileiro. Quando atinge a idade adulta, ou seja, 20 a 25 anos, a espécie vive dispersa na imensidão dos mares e sabe exatamente o momento e o local da reunião para reprodução. Nessa época, as tartarugas verdes viajam longas distâncias para retornarem às ilhas oceânicas onde nasceram para iniciar a desova.


O filhote de tartaruga tem todas as unhas, mas ele as perde quando se torna adulto. Apenas o macho conserva uma unha, grande e recurvada, com a qual ele se agarra às costas da fêmea durante o acasalamento. Isto é necessário porque o acasalamento ocorre enquanto as tartarugas nadam.
A fêmea escolhe um entre vários machos. A cópula dura várias horas, a fecundação é interna e uma fêmea pode ser fecundada por vários machos.
Em geral, as fêmeas desovam de 4 a 6 vezes por temporada, com 61 a 126 ovos por ninho. Porém, mais da metade do ninho consiste de ovos não férteis. A incubação varia de 50 a 78 dias e a temperatura ideal é em torno de 29º C.

A ilha de Trindade é o maior ponto de desova da tartaruga verde no Brasil. As tartarugas tomam conta das praias para depositarem os seus ovos. Nas praias da Tartaruga e de Andradas, a areia é totalmente moldada por grande buracos, cada um com mais ou menos 2 metros de diâmetro, feitos pelas fêmeas para abrigar seus ninhos.
A luta pela sobrevivência da espécie impressiona e comove. Estima-se que, de cada mil tartarugas nascidas, apenas uma ou duas chegarão à idade adulta.

O governo Federal norte-americano listou a tartaruga-de-couro como em extinção mundial. A estimativa atual é de que existam apenas de 20 mil a 30 mil tartarugas de couro fêmeas em todo o mundo. 


Tamar 
O Projeto Tamar funciona há 21 anos e atua em 20 bases distribuídas por oito Estados da costa brasileira. A principal função do projeto é pesquisar o comportamento e elaborar ações para preservar as espécies, que servem para orientar o homem na redução dos efeitos nocivos no ambiente em que vivem os animais, como a pesca, a iluminação artificial e o tráfego de veículos nas áreas de desova.

Para facilitar as pesquisas, as tartarugas encontradas na costa são marcadas com grampos de identificação, possibilitando o acompanhamento do crescimento e das rotas do animal.


Nas principais bases, pontos de desova e de alimentação, o Tamar mantém algumas espécies em cativeiro, que servem para estudos e principalmente para divulgação da importância do projeto e a conscientização da comunidade.

Para conhecer mais sobre as pesquisas e o trabalho de preservação do Projeto Tamar, acesse o site www.projetotamar.com.br
VOCÊ SABIA QUE... 
- Ao beber água do mar, a tartaruga marinha absorve muito sal. Para não morrer com o excesso dessa substância, ela costuma eliminar o sal através de suas lágrimas.

- A maior tartaruga-de-couro que foi registrada era um macho encalhado na Costa Ocidental de Gales em 1988. Ele pesou 916 kg.

- A maior tartaruga marinha, a alaúde, consegue colocar 100 ovos em apenas dez minutos.
Origem e História
As tartarugas marinhas surgiram há mais ou menos 150 milhões de anos e conseguiram sobreviver a todas as mudanças ocorridas no planeta ao longo de todo este tempo. Porém, a sua origem foi na terra e, na sua aventura para o mar, evoluíram diferenciando-se de outros répteis.
Assim, o número de suas vértebras diminuiu e as vértebras restantes se fundiram às costelas, formando uma carapaça resistente, embora leve. As tartarugas perderam os dentes, ganharam uma espécie de bico e suas patas se transformaram em nadadeiras. Tudo isso para se adaptarem à vida no mar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário